Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

sexta-feira, setembro 27, 2002


É curioso observar que nem sempre as pessoas querem realmente uma resposta sincera quando perguntam algo. Eu já tinha observado isso, mas cada dia tem se tornado mais e mais constante passar por situações desse tipo. É provável que todos já tenham passado por isso (ou feito isso- eu já fiz), mas eu vou contar como sempre acontece comigo e tecer considerações psicológicas a respeito (psicologia de butequim, até porque eu não estudo psicologia).
É assim: eu faço algo que sei que, apesar de não agradar à uma outra pessoa, me agrada. Por me agradar, eu faço. Normalmente eu também sei que algo que fará o outro sofrer mas que, infelizmente, eu não posso fazer nada em relação a isso, porque é um sofrimento decorrente do ciúme ou da inveja e eu não vou me podar em função de sentimentos tão mesquinhos, que muitas vezes nem o próprio dono assume que tem. Mas, como eu não tenho coração de pedra, nem vou jogar na cara de terceiros a minha felicidade, eu não conto para a pessoa ou eu evito falar do assunto, mesmo que entre nós já esteja subentendido que eu fiz porque quis e que nada vai mudar isso.
Tudo está correndo aparentemente bem, quando a pessoa em questão se dirige a mim para me perguntar se eu fiz aquilo. É claro que ela sabe qual vai ser a resposta, mas no seu interior ela ainda acalenta a idéia, mesmo sabendo da impossibilidade de ela ser real, de eu dizer que não fiz e, por conseqüência, dizer que estou muito triste. Aí, ela vai poder me oferecer o ombro amigo, se compadecendo por mim, mas exultando por dentro, por ter estado certa por todo o tempo e por poder ver a minha derrocada. Mas o que acontece não é isso. Mesmo sabendo do fio de esperança que a pessoa tem quando da formulação da pergunta, eu não a engano e digo a verdade. Aí, normalmente a pessoa se chateia, porque eu só confirmei aquilo que ela já sabia que eu ia dizer, e eu acabei por matar a esperança em tudo ser como ela queria. É claro que essa "esperança" não é algo escancarado mas sim, escondido. Muitas vezes nem a prórpia pessoa reconhece a sua existência porque é parcialmente vergonhoso admitir que não se deseja a felicidade alheia. É o tipo de coisa socialmente reprovável, admitir que se não for com você e do seu jeito, é melhor que não seja de jeito nenhum. Então, o esperançoso se esconde atrás de uma pergunta tida como ingênua, interessada em saber da minha felicidade, mas, na verdade, desejando que eu não esteja tão feliz assim.
Não sei se expliquei bem. Normalmente, é mais fácil aplicar isso a uma situação real para poder explicá-la do que tentar formular uma teoria abstrata.
O curioso é que tenho observado um crescimento desse tipo de coisa ao meu redor. Ou então, só estou passando a perceber coisas que já aconteciam mas que eu ignorava, não sei.
Só sei que, via de regra, é uma situação bem desagradável e de um ridículo absolutamente perceptível, porque ambas as partes - pessoa que pergunta e pessoa que responde- sabem que a pergunta que o primeiro realmente queria fazer não era essa, e que a resposta que ele gostaria de escutar não é a real, nem nunca vai ser.

quarta-feira, setembro 25, 2002

Alguém já provou o novo Nutry- fun, sabor brigadeiro? É uma delícia!

terça-feira, setembro 24, 2002




Não sabe em quem votar? É só mais um teste escroto demais...Mas a gente pode tentar te ajudar!

R$ 17,90 é muito dinheiro por um fascículo de Mitologia. Por mais que venha uma estatuazinha junto. Vou ter que repensar a minha coleção.

Recebi do meu pai, por e-mail:

Amigo Simples X Amigo Verdadeiro X Amigo Pra Caralho

Um simples amigo nunca o viu chorar.
Um amigo de verdade tem os ombros molhados por suas lágrimas.
um amigo pra caralho não agüenta mais te ver chorando e te paga uma terapia.

Um simples amigo não sabe o nome de seus pais.
Um amigo de verdade tem o telefone deles na agenda.
Um amigo pra caralho pede o carro dos teus pais emprestado pra levar uma tchanga no motel.

Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para sua festa.
Um amigo de verdade chega cedo, ajuda a cozinhar e fica até mais tarde para ajudar a limpar.
Um amigo pra caralho bebe todas na tua festa, vomita no tapete da tua mãe e dorme atrás do sofá até 2ª pela manhã, quando a empregada acha ele.

Um simples amigo odeia quando você liga depois que ele já se deitou.
Um amigo de verdade pergunta por que você demorou tanto para ligar.
Um amigo pra caralho pergunta se tu tá ficando viado, te manda dormir e ir curar tuas mágoas com cachaça.

Um simples amigo quer conversar sobre seus problemas.
Um amigo de verdade procura o ajudar com os problemas.
Um amigo pra caralho te leva pra maloca e te paga todas.

Um simples amigo, ao visitá-lo, age como uma visita.
Um amigo de verdade abre a geladeira e serve-se sozinho.
Um amigo pra caralho abre a geladeira e reclama que só tem Kaiser.

Um simples amigo pensa que a amizade acabou depois de uma discussão.
Um amigo de verdade sabe que não é amizade até a primeira briga.
Um amigo pra caralho xinga a tua mãe, chuta o teu cachorro e risca teu carro, mas tá tudo bem.

Um simples amigo espera que você esteja sempre lá para ele.
Um amigo de verdade espera sempre estar lá para você!!!
Um amigo pra caralho te espera duas horas no bar até ficar revoltado. Vai até a tua casa, xinga a tua mãe, chuta o teu cachorro e risca teu carro, tudo de novo.


Uma das coisas que mais gosto é Mitologia. Adoro ler sobre deuses e deusas, especialmente se forem da Grécia Antiga. Esse amor incondicional me foi passado por Monteiro Lobato que dedicou três livros da Coleção "Sítio do Pica-pau Amarelo" a histórias sobre o Minotauro e Hércules, e todos os deuses e lendas que os cercam.
Aí, é lançada uma coleção sobre mitologia (não só grega, mas também egípicia, nórdica e outras) a ser vendida nas bancas. Além do fascículo semanal contando a história de cada deus, vem uma imagenzinha, pouco menor que um palmo, réplica idêntica de obras de grandes artistas. Semana passada foi Zeus, o deus dos deuses gregos. Essa semana, é Anúbis, o deus dos mortos egípicios.
Sâo quarenta deuses, no total. Pergunta se eu não estou histérica para completar minnh coleção? Aliás, vou à banca agora para comprar o Anúbis.

Terminei de tirar os quadradinhos das benditas petições. Finalmente.
Terminei , também, de ler "Drácula", mas isso foi ontem. Adorei. É o tipo de livro que prende sua atenção do início ao fim. É claro que, ao tentar impôr um tom de modernidade à obra, Bram Stocker acabou por cometer alguns erros científicos que só hoje em dia podem ser reconhecidos. Cito dois deles:
- O primeiro é uma suposta transfusão de sangue que é feita à uma vítima do Drácula. Lucy, a pessoa em questão, recebe 4 transfusões de sangue de 4 pessoas distintas. Na época não era sabido, mas hoje qualquer estudante de 2º grau sabe que, sem uma análise do tipo sangüíneo e do fator RH, de forma a verificar se seriam compatíveis com os dela, ela morreria assim que recebesse o sangue de outra pessoa;
- O segundo provavelmente só seria reconhecido por pessoas que estudem ou tenham estudado Direito Penal, mais especificamente, Criminologia. Numa conversa entre dois personagens, Mrs. Mina e o Prof. Van Helsing, há uma dissertação a respeito do caráter criminoso de Drácula. Mina cita a teoria de Lombroso (estudioso do comportamento criminoso, contemporâneo a ela- e a Bram Stocker). Simplificando, essa teoria apregoa que o criminoso teria um "defeito" cerebral e, por isso, seria inferior aos demais seres humanos. Esse seria o ponto fraco do Drácula. Ter um cérebro inferior aos demais e, em decorrência disso, ser um criminoso. Eles dizem, inclusive, que Drácula teria um cérebro quase infantil. Essa teoria também já é ultrapassada e, se ainda é estudada, é só para que possamos entender a evolução das teoria criminológicas.
Mas, apesar desses probleminhas técnico-científicos, o livro é ótimo. Só me decepcionei em uma coisa. No filme, o Drácula era um dos nobres cristãos que foram para as cruzadas, deixando a esposa a esperá-lo. Sabendo de seu imenso amor pela esposa, um de seus inimigos manda uma mensagem a ela, dizando que ele havia morrido na batalha. Desesperada, ela se joga do castelo, que fica à beira de um precipício, pouco antes dele retornar para casa. Quando ele chega e recebe a notícia de que ele se matou, ele se revolta contra Deus, por este ter deixado que seu amor se matasse enquanto ele lutava para defender seu divino nome e resolve passar a se alimentar e a matar os filhos de Deus (portanto, toda a humanidade), tomando seu sangue. É claro que, no fim do filme tem a redenção de Drácula, que faz as pazes com Deus.
Quando vi o filme, adorei esse contexto romântico (é, eu sou bem mulherzinha, mesmo e gosto de ver romance até em histórias de terror) e essa justificativa amorosa para o que ele faz. Até porque filme mostra Mina como uma possível reencarnação da mulher dele, o que explica a obsessão que ele tem por ela. Pois é, no livro não tem nada disso. B. Stocker não explica como surgiu o Drácula, e a história se inicia quando ele já vive há séculos como um vampiro.
Mesmo, assim eu gostei do livro. Agora estou na dúvida se leio "Frankstein", "O Médico e o Monstro" ou um mais leve, como "Os Catadores de Conchas"...

segunda-feira, setembro 23, 2002


1 - Estou caindo de sono.
2 - Cheguei na AGU e recebi de volta dezenas de centenas de milhares des petições que tinha feito porque o Ministro resolveu que não quer assinar nada que contenha os seguintes dizeres: "Excelentíssimo Senhor Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal" dentro de um quadrinho. Assim, eu vou ter que modificar todas as petições e todos os modelos que sempre foram utilizados, só porque a flor não quer que estejam dentro de um quadrinho.

Isso me faz ficar de mau-humor, o que, diretamente, implica em uma gratuita distribuição de patadas. Uma já foi. Alguém se habilita para a próxima?


Ontem assisti dois filmes bons: Sinais e Tootsy. O primeiro com o Mel Gibson e o Joaquin Phoenix e o segundo com o Dustin Hoffman, Tom Hanks e Jessica Lane. Ambos são ótimos.
Sinais, óbvio, assisti no cinema. Fui com a Pathy e, como também é óbvio, ficamos conversando até 2 da manhã. Chegando em casa, liguei a televisão enquanto me preparava para dormir e vi que estava passando Tootsy. Adoro o Dustin Hoffman e nunca tinha assistido esse filme então, apesar do sono, resolvi ficar assistindo. Hoje quase não consegui acordar e só levantei da cama depois que vi que estava quarenta minutos atrasada.
De qualquer forma, recomendo. Os dois filmes.

sexta-feira, setembro 20, 2002


Morreu

Meu ICQ morreu, bateu as botas, passou dessa para uma melhor...
Não consigo acessá-lo em hipótese alguma, o sistema rejeita sem nem me dar uma chance.
Então, sem mais ICQ. Sem papinhos virtuais para relaxar. Só trabalho duro e árduo, de sol a sol, sem trégua...
Hunf........


Ah, bom...

Agora tudo faz sentido... Eu não estava entendendo como que um coral tão ruim conseguia ter um pianista tão bom. É que são dois CD's distintos tocando. Um, o do coral ruim, é o dela (como eu já devia esperar), o outro é o de uma outra advogada, uma Procuradora que, definitivamente, tem bom gosto e que está salvando os meus ouvidos e o que resta da minha sanidade mental, quando o maldito coralzinho-de-crianças-cantando-música-romântico-brega dá uma trégua. Sim, porque tem momentos em que eles cantam mais baixo, ou param de cantar por alguns segundos, e eu consigo escutar o piano...
Compaixão, tenham compaixão...


Aliás, o piano é muito bom...


Sabe a advogada-dos-CDs-de-música-tocadas-em-flauta-de-Pã? Pois é, mudou o repertório. Não que isso tenha melhorado a qualidade, mas pelo menos é um sonzinho diferente. Algo tipo música semi-clássica, com um coralzinho no fundo. A cantoria do coral é irritante mas os solos de piano eventuais até que são interessantes...
Menos mau.


Quero mudar o leiáute desse blog (viu, July?). Esse não está mais correspondendo exatamente ao que eu estou sentido...
Já estou pensando em outra coisa. Veremos...

quinta-feira, setembro 19, 2002

Estão estranhando esse tanto de post? É que eu estou na casa do meu pai (ou não estaria postando) e nós tomamos champagne. George Albert. Bom, muito bom.
Aí, dada a minha fraqueza alcoólica (característica básica de quem, como eu, não bebe), estou levemente tonta. Piña Colada ontem, champagne hoje. Isso não vai me fazer muito bem. Acho, pelo menos.
Não estou TONTA, só de leve, bem pouquinho. Não pensem que estou bêbada porque, definitivamente, não estou. Vou guardar meu primeiro porre para a minha formatura e, aí sim, aproveitem, porque muito provavelmente, vai ser minha única bebedeira.
Então tá. Vou embora porque meu pai tem que sair e está me expulsando...


Globo, mais uma vez

E o Elias Maluco, hein?
Preso, enfim. Que seja julgado e preso. Não só pelo Tim Lopes (como a Globo faz questão de frisar), mas por todos os crimes já cometidos, por todas as pessoas já feridas e assassinadas e por todas as famílias desfeitas...


Quem lê meus últimos posts pensa que eu sou anti-Globo, né? Não sou, não. Muito pelo contrário, sempre preferi a Globo a qualquer outra. Fui criada assistindo Globo e achando que quem assistia SBT (ou TVS, como era na época) era idiota, que era coisa de gentinha que gostava de novela mexicana e Sabadão Sertanejo. Confesso que ainda carrego um pouco desse preconceito imbecil, mas há muito que luto contra ele e, na maioria das vezes, tenho conseguido vencê-lo.
Mas, então, gosto da Globo. Só não suporto demagogia. Principalmente, quando é para iludir um povo tão crédulo no que eles dizem. Demagogia, demagogia, demagogia, pura. E essas coisas me cansam.


Eu amo o Ministro Marco Aurélio (Presidente do STF). Que voz é aquela, meudeus?
.............


ARGH

Putz, estava vendo essa novelinha chinfrim que é "O Beijo do Vampiro" porque não tenho aula hoje e porque, há muito tempo que, infelizmente, não tenho TV a cabo. Aí, durante os comerciais, assiti a propaganda de um remédio para má digestão, com os seguintes dizeres: "Essa noite foi de Rei: da cama para o trono do trono para a cama...". Caralho, que tipo de fala é essa??? Que mau-gosto, que coisa ridícula...
Depois, como se não fosse suficiente essa pérola, ainda sou obrigada a escutar: " Tome P....... (o nome do remédio, que eu não me lembro. Pensando bem, acho que é Peptozil), é como tirar com a mão."
Jesus! Como assim "Como tirar com a mão"????? Quem, pela santa mãe do guarda, esvazia e limpa o próprio intestino com a mão? Que nojo. Só a visualização da cena me dá náuseas. Argh!

Alguém me dê um uma TV fechada, pelamordedeus, porque, quer saber?
Ninguém merece.


Olha a pesquisa que está sendo divulgada na "globo.com":

E-você

Qual deveria ser a punição para Elias Maluco?

Pena de morte
Prisão perpétua fora do Rio
Prisão em Bangu I, no Rio


Analisemos proposição por proposição:

1- Pena de morte: no Brasil, existe um impossibilidade constitucional de se impôr a pena de morte. Isso é de conhecimento público, ou deveria ser. Mas se considerarmos que não seja tão público assim e, portanto, não seja do conhecimento de todos, pelo menos, é dos mais esclarecidos (como imagino que sejam os responsáveis pelo site da Globo). A doutrina brasileira e o sistema jurídico daqui primam pela recuperação do criminoso. Pela sua ressocialização. Tá, eu sei que na prática isso não acontece em absoluto. Mas é a favor disso o posicionamento da doutrina e da jurisprudência nacional. Assim se queremos que alguém se recupere, não podemos querer matá-lo. Ou uma coisa ou outra.

2- Prisão Perpétua: pelo mesmo motivo, pela tentativa de ressocialização, não podemos querer que alguém fique indefenidamente preso.

3- Prisão em Bangu I, no Rio: Ah, me poupe! Depois de todo o auê e tudo que foi mostrado na TV a respeito de Bangú I, não se pode querer que a população escolha essa alternativa. Esse item só está aqui para induzir o povo a escolher os outros dois, descaradamente inconstitucionais e intocáveis por se tratarem de cláusulas pétreas (não à toa que "Pena de Morte" se encontra com 71% dos votos).

Aí, eu fico pensando: Manipuladora? A Globo? Que é isso? Impressão sua...


Finalmente as provas acabaram. Em homenagem a isso, saímos todas, ontem após a porva de Filosofia do Direito (Argh!), para comemorar e fomos para o Frei Caneca da 10. Foi muito legal. Primeiro porque éramos em 10 mulheres, já que os meninos nos dispensaram (a pedido do estúpido do Rodrigo) para que pudessem sair sozinhos. Se eles podem, por que nós também não poderíamos?
Foi muito bom, principalmente pelo tanto que eu ri. Ô, mulherada engraçada.
É lógico que a mesa que mais chamava atenção era a nossa. Além de só ter mulher, era certamente a mesa mais barulhenta do lugar. Parecia uma gaiola cheia de periquitos.
Depois disso, eu, Pathy, Mi e Lu fomos ao Giraffa's comer.
Só.
Mas que foi legal, ah, isso foi.

E hoje é dia de ?????? TESTE!
Peguei na Caixa de Sapatos Atômica um teste entitulado "The Best Friend Test", feito pelo The Sparks que serve para ver o quão melhor amiga eu sou. Alcancei a incrível marca de 86% de amizade, vejam:

Joyous trumpets and champagne supernovas! You are
86%
rock-solid friend!


The Three Musketeers. The Three Amigos. The Three Horsemen of the Apocalypse? you belong, dude, you belong! Some people put their neck on the line for their friends; you put your ass on the line. And by the way, nice ass. People know they can count on you in a crunch, in a jam, and in other food metaphors describing times of desperation. You give the gift of hope, but more importantly, you give the gift of kidney. Your rewards in life will be great, or at least better than other people's. To quote a fortune cookie: "You are soon have a fortunate experiences."

FUN FACT...

people more trustworthy than you = 7%
people just as trustworthy as you = 1%
people less trustworthy than you = 91%

Based on the 105,524 submissions before you.

E aí, amigos? Vocês concordam com o resultado????

quarta-feira, setembro 18, 2002


Ih, nem lembrei de falar: saí do período de entressafra.
Agora estou lendo "Drácula", de Bram Stocker. Muuuuuuuito bom. Daqueles que a gente devora em dois dias.
Não, não devorei em dois dias porque tive a Monografia para fazer, mas estou retornando à sua leitura.
E já estou impaciente para acabar logo. Quase tão impaciente quando da leitura de "As Brumas de Avalon".
Pensando bem, não, não estou nem perto da impaciência das Brumas. Eu lembro que quase fiquei louca para comprar os livros e que, na semana em que eu procurava pelo III, que não tinha em lugar nenhum, eu praticamente arrancava os cabelos e perturbava todos os que estavam à minha volta.
Acho que nunca vou ficar tão ansiosa pelo término da leitura de uma obra como eu fiquei com "As Brumas...".
O que é uma pena, porque apesar de ser uma ansiedade absurda, é bom. Eu adoro quando isso acontece em relação aos livros que estou lendo.
Um dia, eu conto toda a Odisséia que foi terminar de ler as Brumas.

Agora que fui interrompida e estou deveras irritada, vou parar de trabalhar e postar um pouco para relaxar. E as petições?!? Foda-se, não vou fazê-las agora.
Curioso isso de eu me irritar quando sou interrompida. Se for quando estou lendo então, eu viro uma onça. Se for por telefone, então, pior, muito pior. Porque além de eu ter que sair do meu universo de concentração, parar de ler, fechar o livro e marcar a página, ainda tenho que andar até o telefone (que na minha casa é com fio) só para atendê-lo. E eu faço isso num mau-humor que a pessoa que está do outro lado da linha percebe e sempre pergunta "tô atrapalhando alguma coisa?" e eu, como a cavala que sou, respondo "tá, eu estava lendo", o que invariavelmente deixa a pessoa sem-graça. É claro que os que me conhecem nem ligam para isso, mas para os que são novos no ramo "como conviver com a Paulinha", isso é uma coisa meio traumática.
É a mesmíssima coisa quando eu estou dormindo. A pessoa liga e me acorda. Ouve a minha cavernosa voz de sono e, ingenuamente, pergunta "te acordei?", esperando, por óbvio, que eu diga algo do tipo "não, que é isso. estava vendo televisão.".
Mal sabe o pobre incauto que eu tendo a dizer a verdade nessas situações e que a resposta para um "te acordei?" é um "sim, acordou."
Admito que, hoje em dia, eu já faço isso até para ver a reação das pessoas porque é muito engraçado ver o TANTO que elas ficam sem-graça de ter me acordado. Mais uma vez, quem me conhece não liga para o meu "sim, acordou" e continua falando, como se eu não tivesse dito nada, mas todos já passaram pelo constrangimento.
O que ninguém entende é que, quando eu respondo afirmativamente a sua pergunta, não estou querendo dizer "ACORDOU, PORRA. QUE INFERNO!". Só estou respondendo a pergunta, numa boa, sem maiores estresses (existe isso? estresse -ou stress, como queiram- no plural??????).
Mas, normalmente, ninguém entende isso e fala "então, vai dormir, eu te ligo depois", ao que eu respondo "não, fala agora. depois você vai me acordar, DE NOVO..."
Tá, eu admito, eu sou má.


Da série: Como irritar a Paulinha- parte I

Odeio ser interrompida enquanto trabalho, escrevo, leio ou estudo. Especialmente quando leio, mas esse não é o ponto agora.
Estou com quase 50 petições de desistência de processo que têm que ser feitas até amanhã. Por que até amanhã? Porque o Ministro quer e pronto.
Mas, então, estou com esse mundo de coisa para fazer e, quando estou assim, eu me concentro a tal ponto que, se você falar comigo, eu não vou te escutar. Mesmo. O que que se subentende disso? N-Ã-O fale comigo. Não me interrompa porque, para me interromper, você vai ter que me chamar umas 15 vezes até eu escutar e, quando eu escutar, instantanemente, eu vou me irritar.
Só porque foi interrompida? É, só por isso.
Mesmo vendo a cara que eu faço quando isso acontece, as pessoas insitem em me testar. E hoje é um desses dias...
Jesus, dai-me paciência!

Sempre encontro algo legal no MATCHBOX e roubo. Hoje não foi diferente:

Se um cachorro fosse nosso professor

"Aprenderíamos o seguinte:
- Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
- Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
- Permita experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
- Quando está a seu favor, pratique a obediência.
- Mostre aos outros que estão invadindo o seu territorio.
- Tira uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
- Corra, pule e brinque todos os dias.
- Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocar.
- Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
- Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante liquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
- Quando você está feliz, dance e balance todo o seu corpo.
- Nao importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.
- Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
- Se alimente com gosto e entusiasmo.
- Seja leal.
- Nunca pretenda ser o que você não é.
- Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.
- E o MAIS importante de tudo, quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silencio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar."

[ by Leila]

terça-feira, setembro 17, 2002


Até nas coisas mais banais,
Prá mim, é tudo
Ou nunca mais..


Sabe o que é engraçado? Eu não me sinto à vontade neste blog. Quer dizer, não me sinto completamente à vontade. Não sei o porquê disso.
Quando eu escrevo para mim, tudo bem, falo tudo, mas aqui eu simplesmente não consigo. Talvez seja por saber que outras pessoas vão ler, pessoas estranhas a mim. Ou pior, pessoas que me conhecem. Aí, eu travo.
É esquisito porque eu não tenho esse mesmo tipo de restrição mental ao ato de falar. Falo muito, via de regra, falo tudo que quero e para quem eu quero (claro que existem exceções). E, na verdade, escrevendo também sou assim. Só não sou assim aqui. Não sei porque. Não entendo.

segunda-feira, setembro 16, 2002


E aí, concomitante com a confecção da minha monografia que trata sobre as propostas de redução da maioridade penal de 18 anos (propostas, estas, das quais discordo veementemente) , acompanho o fim do Carandiru e a rebelião de Beira-mar em Bangú I. E é prá lá que os nossos deputados querem mandar adolescentes em formação com a alegação de que eles já entendem o que estão fazendo...
Então tá então.


Pois é, fiz minha monografia em três dias e, sinceramente, foi menos desesperador do que eu imaginei. É claro que ainda falta ser digitada e formatada (sim, fiz tudo manuscrito mesmo), mas formalmente está pronta. E quer saber? Não sei o que as pessoas ficam fazendo durante 6 meses... Não consigo imaginar como que fazer uma monografia pode levar tanto tempo. Bem, pelo menos, disso eu já estou livre...


E, a todos aqueles que choraram noites e noites dada a minha ausência, aviso que voltei!!!!
Com uma monografia feita e muitas matérias de provas estudadas,
Então, bom dia para vocês.

terça-feira, setembro 10, 2002

E hoje, além de alcançarmos o incrível marco de 500 visitas, ultrapassamos o recorde de visitas anterior, que era de 41.
No Nedstat, estamos com 46 visitas. No marcador do blog, 54. Por que essa diferença?
Anyway, acabamos de estabelecer um novo marco a ser transposto. :)))))


2,5% das minhas visitas vêm dos EUA. O que isso quer dizer?


A todos os 2 leitores deste blog, informo que só voltarei 2ª feira que vem. Por quê? Para deixá-los com saudades, oras.
E também porque estou em semana de provas e tenho que terminar minha Monografia. Por isso, pedi folga à minha chefe pelo resto da semana e, como ela é um anjo, eu não piso na AGU até semana que vem.
Então, queridos, hasta la vista...


Tá bom, tá bom...
Desculpem-me, cientistas (sic) da computação (??????)...
Estou terrivelmente arrependida de ofendê-los de forma tão cruel.
Mas que é verdade, isso é.


Essa é muito boa (pesquei lá no MATCHBOX):

Aprenda a classificar os objetos de estudo com a rigorosa Ciência Moderna:

Se mexer, pertence à Biologia.
Se feder, pertence à Química.
Se não funcionar, pertence à Física.
Se ninguém entende, é Matemática.
Se não faz sentido, é Economia .
Se for complexo , é psicologia.
Se mexe, fede, não funciona, ninguém entende e não faz sentido, e ainda
se for complexo... é Informática.

[ by Carlos Santana]


E hoje chegaremos à incrível marca de 500 visitas!
Assustador.

segunda-feira, setembro 09, 2002

Ante o exposto, vou embora.
Adiós.

Às vezes, fico considerando o porquê da minha megalomania. Eu sou megalômana, isso é fato. Tenho mania de querer controlar tudo, de querer abraçar o mundo com as pernas, de querer me meter na vida alheia...
E, sabe o que é pior? Eu faço as coisas de tal forma, que consigo que as pessoas pensem que precisam REALMENTE de mim. Que dependem de mim. Que, se eu não estiver por perto, elas derretem e viram uma poça de plasma.
E sabe o que é pior ainda? Eu faço tudo isso sem querer. Quer dizer, sem querer conscientemente, porque inconscientemente eu devo querer ser essa tirana absolutista no que se refere ao sentimento alheio.
Na verdade, não só ao sentimento. A tudo. Por exemplo, quando estamos assistindo TV em casa, eu fico com o controle remoto. Pode parecer uma coisa normal, mas não é. Alguém liga a TV e pega o controle. Quando eu vejo, o controle já está na minha mão. Eu não sei nem como eu faço isso, mas eu faço. E ninguém questiona. É como se fosse a coisa mais normal do mundo só eu ter o direito de ficar com o controle.
É a mesma coisa quando um amigo está segurando algo, sei lá, um chaveiro, por exemplo. Lá está a pessoa brincando com o chaveiro. Quando eu me dou conta, quem está brincando com o chaveiro sou eu, e a pessoa nem percebeu.
Eu só notei que sou assim há muito pouco tempo. Acho que porque eu estou trabalhando em mim essa mania de querer comandar. Tenho me controlado, tenho tentado me meter menos e, ultimamente, só tenho expressado minha opinião quando questionada expressamente. E tenho tentado parar de querer atrair tudo para o meu redor, de querer que tudo e todos fiquem orbitando em torno de mim...
E o que é engraçado é que as pessoas percebem que eu estou "me afastando" (o termo não é bem esse) e reclamam. Reclamam porque eu estou me tornando ausente nas suas vidas. Pessoas, eu não estou sendo ausente. Só estou tentando deixar que vocês tomem atitudes e decisões sem a minha interferência. Se isso é complicado para vocês, imaginem para mim ?!?
Muita gente fala que eu ajo assim porque quero ser mãe de todo mundo. Eu sempre acabo sendo tida como a mãezona de todos que me cercam, a que cuida, a que se preocupa... E, no fim, isso me estressa porque eu acabo me preocupando mais com os problemas alheios do que com os meus próprios, procurando soluções para coisas que não têm absolutamente nada a ver comigo.
Parece loucura? E é. Eu tomo tudo como se fosse pessoal e sofro junto. Sofro não como a amiga que está acompanhando mas como a própria dona do problema.
É isso que estou trabalhando em mim. Estou tentando me desvencilhar das agruras alheias para passar a compartilhá-las, e não vivê-las.
E prometo que, nesse processo, vou tentar deixar que outras pessoas segurem o controle remoto também. Só que isso vai ser um pouco mais difícil.

Hoje, eu não estou fazendo absolutamente nada a não ser navegar na rede... Mas estou com a consciência tranquila porque, ao menos dessa vez, a culpa não é minha.
Chegaram uns procuradores novos aqui. Na verdade, são três. E eles têm que aprender o serviço que eu, como estagiária, faço há muito tempo.
Então sabe todas aquelas ações relevantes das quais eu cuidava?
Foram passadas para eles.
E sabe todas as tabelas que o Ministro quer que sejam atualizadas diariamente a respeito dos processos contra o Presidente?
Foram passadas para eles.
E sabem os relatórios específicos de cada ação relevante que também têm que ser atualizados diariamente?
Foram passados para eles.
E sabe todos aqueles processos que tinham que ser analisados para saber quais seriam tidos como relevantes e quais não seriam?
Também foram passados para eles.
E sabe a análise de todas as ACO's já feitas pela AGU, teoricamente relevantes?
Pois é, você já sabe a resposta.
E sabe as sessões do STF, da Turma e do Pleno, que eu tinha que ir e que sempre me faziam pegar um trânsito dos diabos e chegar atrasada na faculdade?
Então, não vou mais. Os Procuradores que vão.
Por conseqüência, sabe os relatórios que têm que ser feitos após essas sessões, sobre todos os processos julgados em que a União, Presidente da República, Ministros de Estado, fundações ou órgãos vinculados sejam parte?
Haha, não faço mais.
E as pesquisas jurídicas na página do STF e nas malditas e confusas páginas dos TRF's?
Pois é. Nãnãninãnão, não faço mais.
E as Notas Técnicas de todas as ações retiradas para análise?
E os agravos, embargos e recursos afins que essas ações requerem?
Livre disso, enfim.

E aí, eu pergunto, o que me sobra? E eu mesma respondo: absolutamente nada! A não ser, postar, fazer as pesquisas que quero e ler as mais variadas páginas. That's all folks. E vocês acham que estou achando ruim? Hahaha. Tô amando, apesar de saber que essa mamata vai durar pouco, porque, paulatinamente, tudo volta para as minhas mãos e eu volto a ficar louca, sem saber o que fazer primeiro.
Mas enquanto não tenho nada para fazer, minha presença vai ser algo bem freqüente nesse blog...


E, como estou fazendo de hoje o Dia das Citações, aqui vai mais uma:

De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...

Portanto, devemos:
Fazer da interrupção um novo caminho...
Da queda um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...


Fernando Pessoa


Final Feliz
(Jorge Vercilo)

Chega de fingir
Eu não tenho nada a esconder
Agora é prá valer
Haja o que houver

Eu não tô nem aí
Eu não tô nem aqui pro que dizem
Eu quero é ser feliz
E viver prá ti

Pode me abraçar sem medo
Pode encostar sua mão na minha

Meu amor, deixa o tempo se arrastar sem fim
Meu amor, não há mal nenhum gostar assim
Oh, meu bem, acredite no final feliz

Meu amor, meu amor...


Sou ariano torto, vivo de amor profundo
Sou perecível ao tempo, vivo por um segundo...


E para completar um final de semana de filmes muito bons, ontem fui ao cinema assistir "A Cor do Paraíso". Se não me engano, é um filme iraniano sobre um garotinho cego e seu pai amargurado. Uma história de uma sensibilidade ímpar e um filme com uma fotografia absolutamente linda. Recomendo. Também acho que vou assití-lo novamente.

Tentei postar nesse fim de semana, da casa do meu pai, mas o maldito Blogger não deixou.

Então, assisti "Cidade de Deus". Confesso que não esperava um filme tão bom. Por quê?
Porque, quando da estréia de "Central do Brasil" foi a mesmíssima coisa: a crítica aplaudiu de pé, quem assistiu também, todos adoraram e recomendaram e, em meio à exaltação à 7ª arte, eu fui assistí-lo, esperando O filme, um puta filme, o melhor filme do ano. E meio que me decepcionei. Tá, a Fernanda Montenegro está (como sempre) ótima, o menino é uma gracinha e a história é dramaticamente real. Mas só. Não me envolvi realmente com o filme.
Aí, tempos depois surge "Cidade de Deus" e eu tenho uma sensação de déja vu: a crítica adorou, quem assistiu idem, jornais internacionais pagaram pau e eu desconfiei...
Não que não quisesse assistir, queria tanto que fui, mas fui com um pé atrás, sem esperar muita coisa para não me decepcionar de novo, e quer saber?
AMEI! Amei o filme. Esse sim é O filme. Maravilhoso, já está dividindo o honroso lugar de filme-que-deve-ser-sempre-revisto com filmes como "O Poderoso Chefão" e "Colcha de Retalhos". A única palavra que define é Imperdível.
Vou assistir novamente e recomendo que façam o mesmo pois como disse Zuenir Ventura: "assistir "Cidade de Deus" é um dever cívico."...

quinta-feira, setembro 05, 2002


Aaah.....
Como é doce o som do silêncio...


Não satisfeita em me torturar a manhã inteirinha que Deus dá com a musiquinha da Nova Era tocada com flauta de Pã, a advogada que fica na mesma sala que eu resolveu deixar a musiquinha tocando mesmo quando ela vai embora. Se eu estivesse sozinha na sala, ia lá e desligava na hora, mas tem mais gente e eu não sei se eles estão gostando... huuuuuuunf! (sim, isso foi um suspiro de desolação)...
Quer saber, vou lá desligar isso agora porque eu, definitivamente, não sou obrigada!
E quem não gostar que vá plantar batatas...


I'm a bitch
I'm a lover
I'm a child
I'm a mother
I'm a sinner
I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your Hell
I'm your Dream...


Princípio da Insignificância

Às vezes, fico pensando que, na verdade, apesar de ter um blog e permanecer conectada na rede por, pelo menos, 5 horas por dia, a Internet não faz parte da minha vida... É sério. Vejo as acaloradas discussões entre blogueiros-bloguistas e/ou internautas a respeito dos mais diversos assuntos e não entendo o porquê das coisas tomarem proporções tão tremendas... A exemplo disso, temos a discussão que rodou a rede a respeito da Cathiane (e que acabou criando inimizades entre pessoas que antes eram amigas) e, mais recentemente, a discussão a respeito das fotos da Lola Moon...
Juro que não entendo o motivo de tanto barulho... Nesse caso da Lola, por exemplo, só fiquei sabendo que ela teria pego as fotos de uma garota na Internet e colocado no próprio blog, como se fossem suas. Aí eu me pergunto: e daí? Em que que isso muda a minha vida? Ou, sendo menos egocêntrica, em que que isso muda tudo que ela escreveu ou o que ela é? São só fotos. Imagem. That's all.
Não sei detalhes a respeito e, na boa, nem quero saber...
No Direito, existe um princípio chamado Princípio da Insignificância. É quando a gente questiona, por exemplo, o motivo de se processar alguém, mover toda um aparato judicário, correr o risco de prender o indivíduo por furto, só porque ele roubou (ops, furtou) dois centavos... É mais ou menos o que eu percebo em todo esse auê internético... Para que tudo isso? Para quê?
Eu acho que as pessoas deveriam repensar o sentido de suas vidas e o que as move antes de dar tanta importância a coisas tão ínfimas...

Alguém me explica a diferença entre unknown e the rest, no Nedstat?!?

Dedicatória de Zadig à Sultana Sheraa, por Sadi:
"Enlevo das meninas dos olhos, tormento dos corações, luz do espírito, não beijo a poeira de vossos pés, porque vós nunca andais, ou se andais é por cima de rosas ou de tapetes do Irão..."

terça-feira, setembro 03, 2002


Aí, na 5ª feira, eu assisti a duas entrevistas interessantíssimas no Jô. Bem, não sei se o termo "interessante" define bem mas eu me diverti.
A primeira era com um cara de seus 30, 40 anos que não acredita que o homem já foi à Lua. Até aí, tudo bem. O peão da fazenda do meu avô também não acredita. Aí, ele veio com toda aquelas explicações pseudo-científicas que qualquer pessoa que já tenha entrado na Internet já leu e blábláblá... enfim, sempre engraçado ver alguém defendendo esse tipo de coisa.
Mas, a segunda entrevista foi a mais legal. Era com um senhor, italiano de uns 70 anos que não acredita que a Terra gire em torno do Sol. Isso mesmo: não acredita. Disse que nunca acreditou, que desde os 15 anos, quando (sic) ensinaram isso para ele, ele duvidou.
Ele também sustentou inúmeras explicações que se relacionavam à velocidade com que a Lua gira em torno da Terra e à velocidade com que a Terra giraria em torno do Sol, que seriam incompatíveis, que seria impossível, coisa e tal, mas é claro que ele não soube explicar como ficariam a Lei da Gravidade, a Teoria da Relatividade, Copérnico, Galileu e Einstein, se a Terra não girasse em torno do Sol. Fato é que ninguém, nem o Jô, entendeu lhufas do que o moço (opa, moço, não, senhor) estava dizendo e que eu acabei a noite rindo horrores...
Para completar, tinha uma entrevista com um comediante argentino mas eu estava com muito sono e fui dormir sem assistir...

Essas coisas me divertem. Adoro a criatividade das pessoas em enxergar terorias da conspiração em tudo que vêem...


Taquicardia, suor frio, mão gelada, tremor, adrenalina...
E depois dizem que paixão não é um esporte radical!

segunda-feira, setembro 02, 2002


E, como diria Emília, do Sítio do Pica-pau Amarelo, eu passo...


Dica do Epinion, que pegou do Blog dos blogs, que pegou do Coceba:
Colocar o seguinte post:

tarciana nua
tarciana pelada
tarciana na sexy
tarciana gostosa
tarciana putinha
tarciana safada

Causa um aumento nas visitas correspondente ao dobro do número inicial. Como disse a própria Paula (autora do Epinion), quem vem aqui atrás disso, provavelmente não voltará, mas who cares?...
Vamos ver se funciona...


Está tão frio aqui na sala, que as minhas unhas estão roxas...
Isso é Brasília, semana passada, estava um calor de cozinhar qualquer cristão e hoje, está esse friozinho insuportável...


Pô, tenho visitas de Singapura e Taiwan... Mesmo que tenha sido por acidente, achei legal...

Pérolas do meu professor de Tribunal do Júri:

"Existem assassinos e assassinos. Alguns deveriam ser condecorados, com honra ao mérito, pelo serviço prestado à seleção natural..."
"Eu sou um humanista... Defendo os Direitos Humanos... Desde que sejam para humanos e não para monstros..."
"O pessoal de Planaltina (cidade-satélite de Bsb em que ele é promotor) é fantástico. Em 98% das vezes em que eles atiram, eles acertam e matam. Garotos fantásticos..."
"Nos EUA, tem aquele país (sic) o Arkansas... ô, o Árkansas, que é uma maravilha... tem até cadeira elétrica...

Agora, responde: eu mereço?

Estado de graça

Ih, nem contei. Ganhei uma TELEVISÃO!!!!!
Não entende o motivo da euforia? Explico:
Minha mãe nunca quis que nós tivessemos televisão nos quartos. Ela dizia que a hora de ver televisão era o único momento em que toda a família estava reunida, já que cada um tem sua rotina com seus respectivos horários, e que não fazia sentido cada um se enfurnar em seu próprio quarto para ver televisão.
Dessa forma, na minha casa tinha uma sala de televisão e nós convivíamos bem, sem brigas (que eu me lembre), sendo que quando um queria ver um programa específico, os outros aceitavam numa boa...
Aí, um dia, meu irmão juntou dinheiro e comprou uma televisão para o quarto dele. Não mudou muita coisa porque nós continuávamos vendo televisão juntos (força do hábito), no quarto dele ou no de televisão, salvo quando queríamos assistir programas diferentes.
Com a mudança do meu primo lá prá casa, em 1998, o quarto de televisão virou quarto do Flávio, a televisão foi para o quarto da minha mãe e o Flávio ganhou uma de um tio nosso. Como pode-se perceber, a única destelevisionada, portanto, era eu.
Com a compreensão do meu irmão, eu invadia o seu quarto e ficava vendo TV até a hora que queria, por vezes atrapalhando o sono dele... Tudo bem que ele dizia que não se importava, mas era chato... E, às vezes, eu chegava de madrugada, sem sono, e não podia nem ver TV, sem acoradar alguém.
Por tudo isso, pedi uma TV pro meu pai. E ele me deu...
Ninguém que não tenha passado pela mesma situação que eu, consegue entender o orgasmo televisivo que é chegar em casa, se trocar e deitar na prória cama para ver um filme....
É, ainda estou em estado de graça....

Quase uma semana inteira longe do meu blog... Não foi culpa minha, foi por motivos alheios à minha vontade...
Então, fim-de-semana legal.
Sábado, fui ao cinema com a July, assistir "Enigma"... Filme bem legal, a respeito da quebra de códigos russos, durante a 1ª Guerra...
Depois fomos ao Cinemark assistir "Nunca Mais", da Jennifer Lopez. Que diferença! Além de ser impossível comparar Cinemark com Cine Academia, também é impossivel comparar "Nunca Mais" com "Enigma"... O filme da JL é fraquíssimo. Tá, rolam umas cenas legais e o fato de ela matar, na porrada, o cara que batia nela é altamente libertário (não sei se posso usar bem este termo para definir), mas é história é absolutamente besta.
De qualquer forma, foi ótimo porque passei quase o dia todo no cinema, com a July, que me é uma pessoa muito querida (viu, July?), rindo e falando (não durante a sessão, é claro).

Daí, ontem foi o último dia de uma feira do livro que estava acontecendo aqui no Pátio Brasil, e eu fui com o meu pai...
Estava procurando "O Conde de Monte Cristo", Alexandre Dumas, mas não consegui achar. Esse livro está sem nova edição há muito tempo, então só pode ser encontrado em sebos. Fui a 5 estandes representantes de sebos e todos me disseram que tinham o livro mas que já tinham sido vendidos. Peguei telefone de todos eles e vou perturbá-los até encontrar...
Mas a feira não foi de todo mau. Num dos sebos, estava tendo uma liquidação de livros por 3 reais e eu acabei comprando "O Sol também se levanta", E. Hemingway e "O Grande Gatsby", F. S. Fitzgerald... Além disso, já tinha comprado, na 6ª feira, aquele livro "3 em 1" que tem a história do "Drácula", "Frankstein" e "O Médico e o Monstro"... Comencei a ler "O Sol..." e estou gostando.

Aí, para terminar bem o dia, assisti "Taxi Driver". Se eu já gostava do Robert de Niro, agora estou amando... Muito bom filme.