Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

segunda-feira, setembro 09, 2002

Tentei postar nesse fim de semana, da casa do meu pai, mas o maldito Blogger não deixou.

Então, assisti "Cidade de Deus". Confesso que não esperava um filme tão bom. Por quê?
Porque, quando da estréia de "Central do Brasil" foi a mesmíssima coisa: a crítica aplaudiu de pé, quem assistiu também, todos adoraram e recomendaram e, em meio à exaltação à 7ª arte, eu fui assistí-lo, esperando O filme, um puta filme, o melhor filme do ano. E meio que me decepcionei. Tá, a Fernanda Montenegro está (como sempre) ótima, o menino é uma gracinha e a história é dramaticamente real. Mas só. Não me envolvi realmente com o filme.
Aí, tempos depois surge "Cidade de Deus" e eu tenho uma sensação de déja vu: a crítica adorou, quem assistiu idem, jornais internacionais pagaram pau e eu desconfiei...
Não que não quisesse assistir, queria tanto que fui, mas fui com um pé atrás, sem esperar muita coisa para não me decepcionar de novo, e quer saber?
AMEI! Amei o filme. Esse sim é O filme. Maravilhoso, já está dividindo o honroso lugar de filme-que-deve-ser-sempre-revisto com filmes como "O Poderoso Chefão" e "Colcha de Retalhos". A única palavra que define é Imperdível.
Vou assistir novamente e recomendo que façam o mesmo pois como disse Zuenir Ventura: "assistir "Cidade de Deus" é um dever cívico."...