Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

segunda-feira, janeiro 27, 2003


E, afinal

"Que importa o sentido, se tudo vibra?"
(Alice Ruiz)

sexta-feira, janeiro 24, 2003


Miss Brasil 2000

Só mais uma coisa, só mais uma coisa:
eu fui a minha visitante nº 2.000!!!!!!

A quem interessar possa...

Só dois P.S.s (adoro P.S.s! Nada é completo se não tiver P.S.):

P.S.1: < pergunta retórica > Esse negócio de blog vicia, né? <\ pergunta retórica >
P.S.2: Sim, isso é um blog diarinho. E é meu. E, já diria minha mãe, "E PT, saudações.".

Agora, sim

< em homenagem à Pathy >

Diga tchau, Lilica!
-- Tchau Lilica!


<\ em homenagem à Pathy >


Leiáute - espelho da vida

Quero mudar esse leiáute... Esse não corresponde mais ao que sou, agora. Na verdade, esse sempre vai corresponder a mim, ele é a Penélope, mas essa não é a fase que estou vivendo. Não sou a Penélope, nem a Ava, nem a Lady I.. Sou, mas não sou.
Estou numa fase melancólica que não corresponde a nenhuma delas. Ou corresponde a todas elas, mas não especificamente.
Acho que estamos mais fundidas do que o normal. E, mesmo a Lady I. está sendo tolerante com as duas outras, algo que seria impensável há algum tempo atrás.
Zona nebulosa, perdida em brumas...

"Um coração nobre não pode suspeitar que haja nos outros a baixeza e a malignidade que não existe nele."
(Racine)


As pessoas, por vezes, me consideram ingênua. Ingênua, sim, acredite. Eu sei que falo o que quero, quando quero, para quem eu quero, sem me preocupar muito com "o que vão dizer". Nunca me preocupo muito com o que os outros pensam ou falam de mim, mas não admito que mexam com os que eu amo... Mas, não é disso que falávamos, voltemos ao ponto focado: algumas pessoas me julgam ingênua.
O porquê disso é que é o mais curioso: sou ingênua por esperar o melhor das pessoas. Sempre espero.
Normalmente, não pré-julgo e, mesmo quando alguém faz algo inapropriado, tento entender o ponto de vista dele, o motivo para ter agido daquela forma. Claro que, eventualmente, me machuco. Mas, não passo a ter medo de água fria, só por ser um gato escaldado.
Acima de tudo, confio. Confio que as pessoas sempre tentarão dar o melho de si mesmas, fazer o possível para que dê certo, até mesmo o impossível.
A Pathy costuma dizer que eu não posso querer mensurar as pessoas por mim mesma. Nem em suas qualidades, nem em seus defeitos- ou meus. E, na verdade, eu sei disso. E, em relação aos meus defeitos, não tendo tanto a fazer isso. Quase sempre, me envergonho deles e acho que sou a única pessoa no planeta que comete esse tipo de mesquinharia (falamos aqui de caráter, certo? e não de defeitos físicos ou coisa que os valha). Mas, quando tratamos do que pode ser considerado qualidade em mim, sempre espero que os outros também as tenham. Será que isso é compreensível?
As minhas pretensas qualidades não são qualidades para mim. Ser honesto, fiel ou digno para mim não é qualidade, é o normal. Anormal é não ser. Anormal é não pensar no próximo. Anormal é desejar o mal gratuito a terceiros.
Isso é anormal. Querer o bem não é algo extraordinário. É o normal.
Aí, você diz: querer o bem não é normal, mas deveria ser. É esse mundo que eu não consigo enxergar. O mundo em que se aceita o deplorável como comum, e se vê o bom como algo absolutamente raro e valioso. Sim, é valioso, mas também deveria ser padrão. E deveria ser visto (e praticado) como um padrão pelas pessoas.
É desse ponto que parto sempre que conheço alguém. Sempre vou vê-la como alguém legal, leal, honesto, com um mínimo de hombridade. Enfim, humano. Isso é o ser humano. Não que isso nos faça melhores que os demais seres vivos. Somos todos o mesmo. Fazemos parte da mesma energia e assim devemos nos respeitar.
Já foi dito "nenhum homem é uma ilha (...)". Pois é, não somos ilhas. Somos sistemas integrados atômicamente, em última análise. E, por sermos um só, não entendo como poderíamos querer fazer mal ao outro. O outros somos nós mesmos... entende?!? Isso está fazendo sentido para você?!? Para mim faz sentido, mas, como sempre acho mais fácil explicar as coisas por cores do que por palavras. Esse seria o meu mundo cor-de-rosa. Porque o meu mundo é cor-de-rosa. E, por isso, parto do princípio que o de todo mundo também é.
Essa história de cores confundiu tudo, né? Tão difícil explicar o que se sente. Mais difícil ainda explicar o que se é.
Estou me tornando dispersa e prolixa. Voltemos ao ponto, voltemos ao ponto.
Por que toda essa explicação semi-surreal? Porque estava lendo um blog (do qual não lembrarei o nome agora) e vi a frase que deu título a esse post. E, ela conseguiu explicar em meia dúzia de palavras o que eu não consigo explicar em mil. Ah, a capacidade de ser sucinto. Algo que não tenho...
Enfim, essa frase explica tudo. Não que meu coração seja nobre ou algo do gênero. Sei que ainda nascerei vááááárias vezes para me tornar alguém melhor. Ninguém é mais consciente de seus próprios defeitos do que eu. Muitos deles, inconfessáveis. Alguns que eu não consigo nem verbalizar, para não ter que admitir que os tenho, mesmo sabendo que estão aqui dentro.
E, por achar que o que tenho de bom não é qualidade mas, sim, o esperado, penso que todos também são assim. Com a vantagem de não ter os mesmos defeitos que eu...
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Hfffffff...Sou péssima em conclusões.Quando acho que esgotei o tema, não consigo falar mais nada a respeito.
Sou definitivamente péssima em conclusões...