Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

segunda-feira, agosto 27, 2007

Hoje meu coração está tão, mas tão, pesado....

terça-feira, julho 17, 2007

"O amor é perecível, precisa ser cultivado, cuidado constantemente para não se acabar. Se não for perecível, não é amor: é acordo de cavalheiros."

Daqui: http://engavetado.blogspot.com

quarta-feira, julho 11, 2007

Sabe aqueles dias em que você só queria sumir? Pois é, hoje eu só queria sumir.
Só isso.

quarta-feira, junho 27, 2007

Um dia, você dá um pedação de carne para um cachorro. Ele come, feliz da vida, te adorando por aquele momento tão delicioso. Outro dia, você dá outro pedaço de carne e, mais uma vez, o cachorro fica feliz e come. Quando ele está começando a se acostumar com isso, você começa a dar o pedaço de carne e, assim que ele tenta mordê-lo, você dá um choque. É, uma coisa meio Admirável Mundo Novo mesmo. Ele assusta, não sabe o que está acontecendo, fica acabrunhado, não entende nada. Outro dia, outro pedaço de carne, dessa vez sem choque. Ele come, satisfeito de ter voltado àquela vida boa de antes. Dia seguinte, nova carne, novo choque. Ele assusta de novo, não esperava o choque, achou que aquilo não aconteceria mais. Daí para frente, você passa a intercalar carnes com choque com carnes sem choque. Apesar de amar aquele momento em que ganha a carne, o cachorro passa a temê-lo, por não saber se vai levar um choque ou vai poder comer em paz. Ele passa a ficar inseguro, desejando a carne -- afinal, ele ainda adora carne -- mas, tendo medo de comê-la e sofrer um novo choque. Chega, então, um dia em que o cachorro não quer mais a carne. Não porque não goste dela -- na verdade, ele a adora -- e sim porque a insegurança quanto ao que vai ou não acontecer quando ele tentar comê-la não o deixa em paz. A incerteza quanto ao motivo dos choques (não, ele não entende o porquê dos choques, ninguém nunca explicou isso para ele) o deixam ansioso e muito tenso. Daí, o medo do choque fica maior do que a vontade de comer a carne. Autopreservação, essas coisas...
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Pois é. Prazer, aqui quem vos fala é o cachorro.

terça-feira, maio 29, 2007

Eu quero... um amor arrebatador, viagens fantásticas, sabores desconhecidos, cheiros inovadores, experiências novas, vida intensa. Sempre.
Eu tenho... pessoas que amo muito: os meus.
Eu acho... demais. Eu sempre acho demais sobre coisas demais.
Eu odeio... que teimem comigo quando sei que estou certa.
Eu sinto... o tempo todo. Quando eu paro de sentir é porque perdeu a importância.
Eu escuto... mal. Se não estiver prestando atenção, não entendo o que me falaram. Mas, se estiver prestando atenção, lembro de tudo que foi dito.
Eu cheiro... todas as coisas, todos os lugares, todas as pessoas. Adoro cheiros, eles guardam memórias. Farejar traz reconhecimento.
Eu imploro... por nada. Eu não imploro. Não tenho paciência para isso.
Eu me arrependo... do que não fiz, por receio, por insegurança, por medo da rejeição, por adequação social, enfim, por qualquer motivo que não seja “não faço porque não quero.”
Eu amo... minha mãe, meu pai, meu irmão, minha avó, alguns tios e primos, uma penca de amigos que são como irmãos. Eu sou abençoada por ter todos eles perto de mim.
Eu sinto dor... física quando tenho que tirar alguém que amo da minha vida.
Eu sinto falta... do mar, todos os dias.
Eu me importo... muito pouco -- ou nada -- com a vida alheia.
Eu sempre... rezo antes de dormir.
Eu não fico feliz... se estou muito cansada. O cansaço acaba com meu bom-humor.
Eu acredito... na humanidade, apesar de tudo.
Eu danço... sempre, qualquer hora é hora, qualquer lugar é lugar.
Eu canto... quando estou bem. Cantar é sinal de que estou feliz.
Eu choro... com facilidade. Me comovo por tudo.
Eu falho... muito. Mas tento seguir mesmo assim.
Eu luto... do meu jeito, por um mundo melhor e pessoas mais felizes.
Eu escrevo... para me aliviar, tanto do que é tão ruim que martiriza, quanto do que é tão bom que sufoca.
Eu ganho... o dia quando dou muita risada.
Eu perco... a paciência com gente grudenta e/ou chata e/ou surda.
Eu nunca digo... nunca.
Eu me confundo... com histórias, nunca lembro em que contexto elas me foram contadas ou aconteceram.
Eu estou... bem, mas instável. O chão tem tremido de leve, mas constantemente, desde o começo do ano.
Eu sou... eu.
Eu leio... tudo. De manual de TV a bula de remédio. Caiu na rede é peixe.
Eu fico feliz... quando o sábado amanhece com Sol e céu azul em Brasília. É inexplicável, mas isso me faz muito feliz.
Eu tenho esperança... de que as coisas estão sempre melhorando.
Eu preciso... de estabilidade para viver bem. Todo tipo de estabilidade.
Eu não consigo... fazer o que não quero. Começo, mas acabo abandonando.
Eu deveria... falar menos. Eu sempre dou too much information.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Sabe, tô cansada das pessoas que acham que me conhecem e emitem opiniões, tipo "ah, a paulinha (não) faria isso", sobre assuntos que nem eu sei se farei/faria/não farei/não faria... afe.

Daí, minha pimenteira secou. De novo. Acho que estou começando a me preocupar com isso.

sexta-feira, julho 28, 2006

"I need you,
by me,
beside me,
to guide me,
to hold me,
to scold me,
'cause when I'm bad
I'm so, so bad"