Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

sexta-feira, setembro 03, 2004

Consciência pesada

Daí, antes de dormir, fui à cozinha beber água. Saindo, tentei fechar a porta (percebi que tenho agonia de portas abertas, à noite. Fecho todas.) e algo me impediu. Ouvi seguidos cracks e a porta definitivamente não fechava. Como estava escuro, fiquei meio com medo por causa do barulho esquisito, me afastei da porta e, depois de concluir que devia ser uma vassoura presa, acendi a luz.
Era uma lagartixa. Ela estava sem rabo, provavelmente já tinha sido atacada por um predador qualquer antes. E eu a esmaguei. Ainda toquei nela mas ela não se mexeu.
Fiquei arrasada. Tadinha, morrer desse jeito. Meio tristinha, joguei o bichinho no lixo. Fui dormir. Tive pesadelos: em todos eles estava a lagartixa.
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Acabei de ganhar o Tão-Esperado. Chegou pelas mãos do João, um cara muito gentil. Tiramos umas fotos porque o Menino-Maluquinho quer publicá-las no blog. Já comecei a ler. Li até a metade mas parei. Concluí que não consigo ler crônicas assim: uma depois da outra, sem intervalo. Amanhã, começo a ler de novo. Uma por dia. Para ler direito.