Gettin' bored
A humanidade, às vezes, me cansa. Especialmente, a "humanidade" que me cerca, vulgarmente conhecidos como amigos e parentes. A estes últimos temos que dar atenção especial.
Amo minha família. Amo mesmo. Não sei o que seria de mim sem eles. Mas, algumas vezes, eu sufoco. E, outras vezes, raras, mas não inexistentes, eu me canso. Em absoluto. Ao ponto de querer sumir do mapa. De respirar 100 vezes, beeeeeeeeem devagar, antes de tomar qualquer atitude. Há pouco, passei por um momento desses.
Nessas horas, poucas coisas restabelecem o meu pseudo-bom-humor.
Para crises medianas de mau-humor, basta encontrar alguns amigos e dar risadas, ou ir ao cinema. Depois disso, me torno uma nova pessoa. Mas, quando as crises atingem níveis estratosféricos, não tolero a presença de nenhum ser movente-e-pensante ao meu redor. Se for bípede, então, keep distance.
Aí, poucas coisas me colocam no meu eixo, de novo. Andar ao sol, de olhos fechados e sentindo o vento no rosto é uma delas. A outra é o céu azul de Brasília. Só o de Brasília. Aqui, principalmente na época da seca, o céu é de uma azul tão profundo que só vendo. Não tem nada comparável, nenhum azul que se iguale. Aí, eu deito na grama ou sento num banquinho qualquer e fico olhando para cima. Por horas. E isso me desestressa. Ir para o mato também relaxa. Muito. Mas é um pouco mais complicado já que eu não tenho uma fazenda só para mim perto de casa e preciso ir para a alheia.
Água também é bom. Como estou a léguas do mar, me basta uma piscina. Mergulhando eu não escuto a voz de ninguém. E sossego. Ou, até mesmo, um banho, no escuro, ouvindo música. Música. Com música eu também abstraio.
Mas, é sempre bom lembrar, que tudo isso é um processo de horas. Não me basta um simples banhozinho de chuveiro ou sentar por alguns minutos ao ar livre para me acalmar. Leva muito tempo para tudo passar.
Porque eu sou de Touro. E touros são animais ruminantes...
A humanidade, às vezes, me cansa. Especialmente, a "humanidade" que me cerca, vulgarmente conhecidos como amigos e parentes. A estes últimos temos que dar atenção especial.
Amo minha família. Amo mesmo. Não sei o que seria de mim sem eles. Mas, algumas vezes, eu sufoco. E, outras vezes, raras, mas não inexistentes, eu me canso. Em absoluto. Ao ponto de querer sumir do mapa. De respirar 100 vezes, beeeeeeeeem devagar, antes de tomar qualquer atitude. Há pouco, passei por um momento desses.
Nessas horas, poucas coisas restabelecem o meu pseudo-bom-humor.
Para crises medianas de mau-humor, basta encontrar alguns amigos e dar risadas, ou ir ao cinema. Depois disso, me torno uma nova pessoa. Mas, quando as crises atingem níveis estratosféricos, não tolero a presença de nenhum ser movente-e-pensante ao meu redor. Se for bípede, então, keep distance.
Aí, poucas coisas me colocam no meu eixo, de novo. Andar ao sol, de olhos fechados e sentindo o vento no rosto é uma delas. A outra é o céu azul de Brasília. Só o de Brasília. Aqui, principalmente na época da seca, o céu é de uma azul tão profundo que só vendo. Não tem nada comparável, nenhum azul que se iguale. Aí, eu deito na grama ou sento num banquinho qualquer e fico olhando para cima. Por horas. E isso me desestressa. Ir para o mato também relaxa. Muito. Mas é um pouco mais complicado já que eu não tenho uma fazenda só para mim perto de casa e preciso ir para a alheia.
Água também é bom. Como estou a léguas do mar, me basta uma piscina. Mergulhando eu não escuto a voz de ninguém. E sossego. Ou, até mesmo, um banho, no escuro, ouvindo música. Música. Com música eu também abstraio.
Mas, é sempre bom lembrar, que tudo isso é um processo de horas. Não me basta um simples banhozinho de chuveiro ou sentar por alguns minutos ao ar livre para me acalmar. Leva muito tempo para tudo passar.
Porque eu sou de Touro. E touros são animais ruminantes...
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