Ontem conheci um amigo de uma grande amiga minha, o Pitt. Sujeito bem legal, de papo bom e engraçado.
Ela me disse que ele me achou um doce. Analisemos isso:
Dia desses, eu estava aqui na AGU, tentando grampear um calhamaço de papel. Por ser muita coisa, não dava para grampear naqueles grampeadores normais então fui procurar um grampeador grandão que tem aqui...
Então, lá estava eu tentando botar todo o meu peso em cima do grampeador para que ele grampeasse a resma de documentos que estava comigo, quando a secretária daqui se compadeceu da minha situação, disse " meu bebê, deixa que eu faço isso. Você parece tão indefesa, parece uma boneca de porcelana..." e grampeou prá mim.
"Doce", "Bebê", "Indefesa", é engraçada essa primeira impressão que as pessoas têm de mim. Eu sou uma pessoa que fala muito e rápido. Também ando e como rápido. Rio alto e gesticulo como uma italiana de subúrbio. Tenho mania de estar certa, posições incisivas e opiniões firmes, chegando, por vezes, a ser intransigente e teimosa. Sou meio megalômana e absolutamente possessiva. Sou sarcástica, faço comentários ácidos e irônicos e gosto disso.
E mesmo assim as pessoas me vêm como um bichinho indefeso, delicado e bonzinho, como um biscoitinho de marzipã. Vai entender... Acho que é porque também sou muito preocupada com o bem-estar alheio, chegando a negligenciar a minha felicidade em função da de terceiros. Gosto de cuidar e sempre sou meio mãe daqueles que me cercam. Trato aos que amo como "os meus" (traços da possessividade) e não admito que ninguém ouse se aproximar para magoá-los (traços da megalomania)... Pode ser por isso que as pessoas me vêm assim. Ou não. Não sei mas sei que gosto quando me consideram indefesa ou doce. Não porque eu vá me aproveitar disso, seria incapaz de tal baixeza, mas porque são pessoas que me vêm de um jeito que eu mesma não me vejo. E é legal quando você percebe que as pessoas te percebem de maneiras diferentes...
Então, Pitt, obrigada pelo "doce". Foi bastante lisonjeiro e eu gostei muito...
Ela me disse que ele me achou um doce. Analisemos isso:
Dia desses, eu estava aqui na AGU, tentando grampear um calhamaço de papel. Por ser muita coisa, não dava para grampear naqueles grampeadores normais então fui procurar um grampeador grandão que tem aqui...
Então, lá estava eu tentando botar todo o meu peso em cima do grampeador para que ele grampeasse a resma de documentos que estava comigo, quando a secretária daqui se compadeceu da minha situação, disse " meu bebê, deixa que eu faço isso. Você parece tão indefesa, parece uma boneca de porcelana..." e grampeou prá mim.
"Doce", "Bebê", "Indefesa", é engraçada essa primeira impressão que as pessoas têm de mim. Eu sou uma pessoa que fala muito e rápido. Também ando e como rápido. Rio alto e gesticulo como uma italiana de subúrbio. Tenho mania de estar certa, posições incisivas e opiniões firmes, chegando, por vezes, a ser intransigente e teimosa. Sou meio megalômana e absolutamente possessiva. Sou sarcástica, faço comentários ácidos e irônicos e gosto disso.
E mesmo assim as pessoas me vêm como um bichinho indefeso, delicado e bonzinho, como um biscoitinho de marzipã. Vai entender... Acho que é porque também sou muito preocupada com o bem-estar alheio, chegando a negligenciar a minha felicidade em função da de terceiros. Gosto de cuidar e sempre sou meio mãe daqueles que me cercam. Trato aos que amo como "os meus" (traços da possessividade) e não admito que ninguém ouse se aproximar para magoá-los (traços da megalomania)... Pode ser por isso que as pessoas me vêm assim. Ou não. Não sei mas sei que gosto quando me consideram indefesa ou doce. Não porque eu vá me aproveitar disso, seria incapaz de tal baixeza, mas porque são pessoas que me vêm de um jeito que eu mesma não me vejo. E é legal quando você percebe que as pessoas te percebem de maneiras diferentes...
Então, Pitt, obrigada pelo "doce". Foi bastante lisonjeiro e eu gostei muito...
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