Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

terça-feira, outubro 29, 2002

Então, terminei de ler "Os Catadores de Conchas", da Rosamunde Pilcher. Bem legal. É um romance que, em função da vida da protagonista, desenvolve as histórias e as personalidades dos outros personagens. Agora vou começar a ler "Frankstein". Até agora só li "Drácula" e ainda estão faltando "Frankstein" e "O Médico e o Monstro".

Aliás, esses dias assisti três filmes legais:

1º - Identidade Bourne, com o Matt Damon. Filme de ação, que conta a história de um agente da CIA que perdeu a memória quando estava realizando um trabalho. A história gira em torno da sua tentativa de se manter vivo enquanto tenta descobrir quem é, com a ajuda de uma garota que ele conheceu na Embaixada Americana. Se você aceitar contestar algumas leis da física e ir contra algumas probabilidades reais, é um filme bem bom. A perseguição de carro é muuuuuito boa. Aliás, depois da cena em que o Matt Damon tira a blusa (ai,ai), essa é definitivamente a melhor.

2º - A Herança de Mr. Deeds, com Winona Rider. Tá, esse é mais ou menos. É a típica comédia escrachada em que o protagonista (de quem eu não lembro o nome, mas é o mesmo cara que fez "O Paizão") é meio bobão mas é bom sujeito. Enfim, bom para dar algumas risadas mas nada além disso.

3º - A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, com Jonnhy Deep e Cristina Ricci. Esse eu vi ontem, na Globo. Não assisti no cinema e as pessoas que já tinham assistido haviam me dito que era uma porcaria. Quer saber? Eu gostei. É uma historinha meio fantasiosa, de realidade fantástica, mas é a isso que o filme se propõe. Ninguém que vá assistir um filme com esse nome pode esperar algo menos do que fantasmas, bruxarias e assombrações. Eu gostei bastante inclusive da atmosfera gótica, constantemente imersa em brumas. Acaba que não é possível distinguir direito quando é noite e quando é dia, porque tudo é sempre muito cinza. E o Jonnhy Deep como o policial racional, ululante da "modernidade" própria de quem acha o máximo estar entrando no século XIX (a mesma característica identificada em "Drácula") e que morre de medo de sangue, espíritos e até aranhas, está absolutamente formidável.
Além de tudo, é um filme do Francis Ford Coppola. Mesmo se fosse ruim, seria bom.