Então, fui à Exposição do Rembrandt (Rembrandt, não Bertrand- toda vez que quero falar da exposição, falo Bertrand... Inferno.)
Mas, então, fui à exposição. Como já disse antes, não era uma exposição de quadros, mas de gravuras que ele fez no mesmo período. As gravuras são feitas em uma chapa de cobre por meio de três técnicas: água forte, ponta fina e burel (cujas diferenças técnicas não convém explicar aqui).
É mais ou menos assim: Após passar um verniz sobre a placa, faz-se um desenho utilizando uma das três técnicas. Depois mergulha-se a placa em ácido nítrico, de forma que sejam corroídos os locais em que foram feitos os desenhos. Depois de tirar do ácido, limpa-se o verniz e passa-se a tinta em toda a placa. Aí, é só prensar num papel... Acho que poderia ser ententida como uma forma manual e rústica de impressão.
Rembrandt tinha como temas recorrentes auto-retratos, temas sacros, paisagens, naturezas-mortas e nus.
Como era muito perfeccionista, a sociedade da época- séc. XVII- não gostava muito dos nus, pois ele gostava de retratar fielmente as qualidades e defeitos do corpo humano, de forma que celulites, flacidez e rugas eram retratadas com perfeição em suas gravuras.
Pessoalmente, eu amei os nus. Mas as que mais gostei foram as gravuras noturnas, especialmente se feitas em água forte, e um auto-retrato em que ele fazia cara de surpreso- engraçadíssimo.
Pode-se ver também gravuras de antecessores de Rembrandt, como Jacques Calot, e de pessoas que nele se inspiraram, incluíndo uma gravura de Picasso.
Enfim, é isso.
A próxima parada da exposição é São Paulo, se não me engano, em Setembro.
Quem puder, vá ver. Vale a pena.
Só uma observação: como Murphy me persegue, justo no dia em que eu resolvi visitar a exposição, todas as escolas públicas de Brasília resolveram fazer o mesmo. A exposição ficou aqui mais de um mês, mas elas foram no mesmo dia que eu... E eu tive que disputar a tapa o direito de ver as gravuras com, mais ou menos, 50 adolescentes...
Tem muita coisa que eu mereço na vida, mas isso não... Ninguém merece...
Mas, então, fui à exposição. Como já disse antes, não era uma exposição de quadros, mas de gravuras que ele fez no mesmo período. As gravuras são feitas em uma chapa de cobre por meio de três técnicas: água forte, ponta fina e burel (cujas diferenças técnicas não convém explicar aqui).
É mais ou menos assim: Após passar um verniz sobre a placa, faz-se um desenho utilizando uma das três técnicas. Depois mergulha-se a placa em ácido nítrico, de forma que sejam corroídos os locais em que foram feitos os desenhos. Depois de tirar do ácido, limpa-se o verniz e passa-se a tinta em toda a placa. Aí, é só prensar num papel... Acho que poderia ser ententida como uma forma manual e rústica de impressão.
Rembrandt tinha como temas recorrentes auto-retratos, temas sacros, paisagens, naturezas-mortas e nus.
Como era muito perfeccionista, a sociedade da época- séc. XVII- não gostava muito dos nus, pois ele gostava de retratar fielmente as qualidades e defeitos do corpo humano, de forma que celulites, flacidez e rugas eram retratadas com perfeição em suas gravuras.
Pessoalmente, eu amei os nus. Mas as que mais gostei foram as gravuras noturnas, especialmente se feitas em água forte, e um auto-retrato em que ele fazia cara de surpreso- engraçadíssimo.
Pode-se ver também gravuras de antecessores de Rembrandt, como Jacques Calot, e de pessoas que nele se inspiraram, incluíndo uma gravura de Picasso.
Enfim, é isso.
A próxima parada da exposição é São Paulo, se não me engano, em Setembro.
Quem puder, vá ver. Vale a pena.
Só uma observação: como Murphy me persegue, justo no dia em que eu resolvi visitar a exposição, todas as escolas públicas de Brasília resolveram fazer o mesmo. A exposição ficou aqui mais de um mês, mas elas foram no mesmo dia que eu... E eu tive que disputar a tapa o direito de ver as gravuras com, mais ou menos, 50 adolescentes...
Tem muita coisa que eu mereço na vida, mas isso não... Ninguém merece...
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home