Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

domingo, agosto 11, 2002

Meu pai chegou ontem de uma pescaria. Sim, meu pai é desses que ama pescar e que, se deixarem, fica anos dentro de uma canoa, num rio qualquer.
Aí, ele me mostrou uma cicatriz, preta, circular, do tamanho de uma moeda de 5 centavos, na batata da perna, resultado da dentada de uma piranha (o peixe, minha gente, me refiro ao peixe)...
Estava ele, muito serelepe, nadando no Rio Araguaia, quando a piranha veio e tentou comê-lo, aos pedacinhos... Nada demais, não estivesse ele nadando nu. NU! Pelado, pelado... Em um rio cheio de piranhas...
A falta de bom senso humana é inacreditável...
Ainda bem que a piranha pegou na perna e não mais em cima. Já pensou se ela olha bem e acha que é uma isca???
Agora, ele conta e ri.

Rapaz de sorte, meu filho, muita sorte...