Bocados de Ar

Porque as palavras não passam de bocados de ar

sexta-feira, novembro 08, 2002


Ontem, não fui à aula. De novo. Aí, fiquei em casa vendo TV. Como eu tenho dedinhos nervosos, não consigo assistir um canal só e acabo acompanhando três ou quatro programas ao mesmo tempo. Num desses surtos, acabei caindo na TV Senado. Qual não foi minha suspresa ao ver que a TV Senado tem uma programação que vai além daquela encheção que é ver velhinhos-senadores discursando o dia inteiro.
Ontem estava passando um especial de abertura do centenário de Ary Barroso. Com participação de Artur da Távola (que, até onde eu entendi, era amigo do Ary) contando umas histórias pessoais de convivência com o mestre e com um narrador, que se ocupou de explicar o resto. O pessoal do Clube do Choro apresentou as músicas mais famosas do Ary Barroso, mas como eu peguei o programa já no meio, só vi "Folha Morta", "Na Baixa do Sapateiro" (que foi uma apresentação maravilhosa) e o fechamento com "Aquarela do Brasil" interpretada pelo Dois de Ouro. Comovente.
Aliás, vou comprar um CD do Dois de Ouro, porque eles realmente são muuuuuito bons.

Depois disso, continuei zapeando e acabei assitindo um pedaço de "Betty, a feia". Sabe que até que é legalzinha? Tosca, é verdade, mas legalzinha. Ou legalzinha justamente por ser tosca... Enfim...

Obs.: A Betty é realmente muito feia.